quarta-feira, 19 de março de 2014

Visitando blogs...

Após acessar a lista de blogs indicados pelo REDEFOR, e ler alguns, essa postagem me chamou a atenção.

Segue link para leitura e transcrição na íntegra da postagem.

Fonte: http://lidianezwick.blogspot.com.br/2011/10/inclusao-de-surdos.html

Inclusão de surdos

Sabemos que a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino, é uma realidade cada vez mais presente em nossas escolas, o Brasil ao participar da Declaração Mundial de Educação para Todos que ocorreu em Jomtien, na Tailândia no ano de 1990 optou pelo sistema educacional inclusivo.
Uma escola inclusiva precisa realizar rupturas, é preciso entender que todos são diferentes e que isso não inferioriza ou incapacitam as pessoas, mas oportunizam que todos vivam num ambiente solidário e de trabalho cooperativo. Inclusão significa mudar a escola para atender bem todos os alunos, é valorizar aceitar a diversidade.
O professor tem papel fundamental, pois ele é o mediador do processo de aprendizagem, fazendo as intervenções que são necessária para que os alunos consigam construir competências e habilidades para toda a vida. O educador que tem em sua turma um aluno com necessidades educacionais especiais precisara realizar atividades diversificadas e criativas, planejar ajustes pedagógicos, necessitando de formação contínua e principalmente repensar na forma que vai avaliar esses alunos.
As adaptações curriculares, tecnológicas como o TDD, sinais luminosos, devem ser providenciadas, definir a cooperação entre os profissionais especilaizados, a obtenção de recursos materiais, dando o suporte que esses alunos necesitam.
A inclusão escolar tem início na educação infantil(estendendo-se até a educação superior), onde se desenvolvem as bases necessárias para a construção de conhecimento e seu desenvolvimento global, nesse momento os alunos tem acesso a formas variadas de estímulos, convivem com diferenças favorecendo as relações interpessoais.
A educação de surdos deve acontecer em um ambiente adequado que propicie ao desenvolvimento cognitivo, lingüístico, emocional, social, que respeitando a identidade,cultura e língua dessa comunidade.
Na sala de aula, esses alunos devem ser acompanhados pelo tradutor/intérprete de LIBRAS1, que interpretara para o aluno a explicação que o professor regente fazer ne língua oral. Os familiares devem estar envolvidos neste processo de inclusão, pois eles devem saber como esta ocorrendo a aprendizagem dos alunos, recebendo o apoio para que sejam esclarecidas as dúvidas sobre a surdez. Os alunos surdos devem freqüentar a sala de recurso multifuncional, onde haverá um atendimento educacional especializado, organizado para apoiar o desenvolvimento desse educandos, devendo acontecer em turno inverso. Nese ambiemte devem acontecer as seguintes ações pedagógicas: mediação do processo de aquisição do conhecimento adotando a LIBRAS como modalidade de educação, trabalhar o português como segunda língua, proporcionar a aquisição da Língua Brasileira de Sinais.
Os profissionais que desenvolvem este trabalho nessecitam de uma rede de apoio para esclarecimento de dúvidas, além ter formação especifica, continua e conhecimento da língua de sinais, pois o surdo necessita da mediação da língua de sinais para compreender o sociedade e construção da sua cidadania.
A educação inclusiva é uma realidade, cabe a nos professores e gestores buscarmos os subsídios necessários para que o ensino seja de qualidade para todos os nossos alunos.
1LIBRAS: Língua Brasileira de sinais.

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