terça-feira, 20 de maio de 2014

Apresentação de seminários é para todos!

Durante o primeiro bimestre, os alunos do oitavo ano realizaram o estudo dos diferentes sistemas do corpo humano. Seus componentes e funções. Encerrando o estudo foi realizado a apresentação de um seminário com o conteúdo trabalhado em sala de aula.
Separei algumas aulas para que os alunos se preparassem e para que pudesse auxiliá-los na construção dos modelos que usariam para exemplificar cada sistema.
O grupo que contou com uma aluna de inclusão, surpreendeu a todos com a confecção de um sistema digestório que tinha partes que se encaixavam. Então cada aluno ficou responsável por um órgão e conforme apresentava a sala as funções deste órgão, demonstrava num modelo onde a peça se encaixava. Ao final da explicação, a peça ficava no modelo e a apresentação terminou com o modelo completo e com toda a sala prestando atenção e aprendendo de forma dinâmica e efetiva.
Após esta apresentação todos os demais grupos pediram para reformularem seus trabalhos até a próxima aula e o resultado foi surpreendente.
Esta atividade me ensinou que às vezes nos preocupamos demais, achando que os alunos não conseguirão ser autônomos, que precisam de amparo para realizar as atividades, mas que eu estava errada. Na verdade os alunos decidiram adaptar o sistema, porque a aluna de inclusão não estava conseguindo visualizar sua parte na explicação. Neste momento intervi e perguntei o que seria o ideal para atender a todos do grupo. Neste momento várias ideias foram propostas, até que um aluno sugeriu que fizessem o modelo do sistema utilizando massa de modelar. A escola forneceu todo o material e cada aluno criou seu órgão e juntos criaram o modelo de encaixe.
O resultado final ficou incrível, levando toda a sala a querer fazer algo do tipo. Estou ansiosa pelo próximo seminário, assim como os alunos. O assunto são os tipos de reprodução de seres vivos. Observei a elaboração dos trabalhos e prevejo que serei surpreendida novamente!

segunda-feira, 31 de março de 2014

Proposta de intervenção (T3/14/EE-DA) D01 - Diversidade e Cultura Inclusiva

E se fosse comigo? Como reagir frente a situações limitantes no ambiente escolar. 

  1. Objetivo
·         Trabalhar nos diferentes ambientes escolares, questões da acessibilidade.
·         Explorar outros sentidos do corpo humano, sem a visão.
·         Vivenciar um mundo sem sons.

  1. Público alvo
Alunos do 8º ano C do Ensino Fundamental da EE Dr. João Marciano de Almeida. Sala que conta com aluno deficiente auditivo acompanhado de Interlocutor de LIBRAS.

  1. Desenvolvimento
  • Primeiro momento
Conversar com a interlocutora e pedir auxílio a ela na execução das atividades.
  • Segundo momento
Conversar com a classe e explicar a atividade e os resultados que eles esperam encontrar.
Decidir quais ambientes da escola iremos visitar.
  • Terceiro momento
Solicitar que os alunos identifiquem na escola pontos de acessibilidade para pessoas com deficiência física e pontos que precisam ser adaptados e quais as adaptações sugeridas por eles.
  • Quarto momento
Usando uma venda e trabalhando em pares, para evitar que os alunos se machuquem, leva-los ao salão da escola e pedir para que identifiquem diferentes objetos, sons, texturas, sabores e aromas. Utilizando apenas o tato, paladar, olfato e audição.
  • Quinto momento
Trabalhar com filmes de cinema mudo e pedir para que os alunos criem em cima do filme, os possíveis diálogos que estão acontecendo.
Levá-los ao pátio da escola e pedir para que identifiquem os sons audíveis e descrevam como seria se não pudessem ouvir.

  1. Resultados esperados
  • Sugestões de adaptações para a acessibilidade na escola.
  • Aumento no respeito com as diferenças.
  • Valorização do que cada um é capaz de fazer e conquistar.
  • Universalização das impressões por meio de uma exposição, redações, etc.
  • Alfabetização em LIBRAS de todos os alunos da classe.

Fonte: Imagens retiradas da internet. http://www.google.com.br

quarta-feira, 19 de março de 2014

Visitando blogs...

Após acessar a lista de blogs indicados pelo REDEFOR, e ler alguns, essa postagem me chamou a atenção.

Segue link para leitura e transcrição na íntegra da postagem.

Fonte: http://lidianezwick.blogspot.com.br/2011/10/inclusao-de-surdos.html

Inclusão de surdos

Sabemos que a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino, é uma realidade cada vez mais presente em nossas escolas, o Brasil ao participar da Declaração Mundial de Educação para Todos que ocorreu em Jomtien, na Tailândia no ano de 1990 optou pelo sistema educacional inclusivo.
Uma escola inclusiva precisa realizar rupturas, é preciso entender que todos são diferentes e que isso não inferioriza ou incapacitam as pessoas, mas oportunizam que todos vivam num ambiente solidário e de trabalho cooperativo. Inclusão significa mudar a escola para atender bem todos os alunos, é valorizar aceitar a diversidade.
O professor tem papel fundamental, pois ele é o mediador do processo de aprendizagem, fazendo as intervenções que são necessária para que os alunos consigam construir competências e habilidades para toda a vida. O educador que tem em sua turma um aluno com necessidades educacionais especiais precisara realizar atividades diversificadas e criativas, planejar ajustes pedagógicos, necessitando de formação contínua e principalmente repensar na forma que vai avaliar esses alunos.
As adaptações curriculares, tecnológicas como o TDD, sinais luminosos, devem ser providenciadas, definir a cooperação entre os profissionais especilaizados, a obtenção de recursos materiais, dando o suporte que esses alunos necesitam.
A inclusão escolar tem início na educação infantil(estendendo-se até a educação superior), onde se desenvolvem as bases necessárias para a construção de conhecimento e seu desenvolvimento global, nesse momento os alunos tem acesso a formas variadas de estímulos, convivem com diferenças favorecendo as relações interpessoais.
A educação de surdos deve acontecer em um ambiente adequado que propicie ao desenvolvimento cognitivo, lingüístico, emocional, social, que respeitando a identidade,cultura e língua dessa comunidade.
Na sala de aula, esses alunos devem ser acompanhados pelo tradutor/intérprete de LIBRAS1, que interpretara para o aluno a explicação que o professor regente fazer ne língua oral. Os familiares devem estar envolvidos neste processo de inclusão, pois eles devem saber como esta ocorrendo a aprendizagem dos alunos, recebendo o apoio para que sejam esclarecidas as dúvidas sobre a surdez. Os alunos surdos devem freqüentar a sala de recurso multifuncional, onde haverá um atendimento educacional especializado, organizado para apoiar o desenvolvimento desse educandos, devendo acontecer em turno inverso. Nese ambiemte devem acontecer as seguintes ações pedagógicas: mediação do processo de aquisição do conhecimento adotando a LIBRAS como modalidade de educação, trabalhar o português como segunda língua, proporcionar a aquisição da Língua Brasileira de Sinais.
Os profissionais que desenvolvem este trabalho nessecitam de uma rede de apoio para esclarecimento de dúvidas, além ter formação especifica, continua e conhecimento da língua de sinais, pois o surdo necessita da mediação da língua de sinais para compreender o sociedade e construção da sua cidadania.
A educação inclusiva é uma realidade, cabe a nos professores e gestores buscarmos os subsídios necessários para que o ensino seja de qualidade para todos os nossos alunos.
1LIBRAS: Língua Brasileira de sinais.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Fábula do incêndio na floresta

Diz a lenda que havia uma imensa floresta onde viviam milhares de animais, aves e insetos. Certo dia uma enorme coluna de fumaça foi avistada ao longe e, em pouco tempo, embaladas pelo vento, as chamas já eram visíveis por uma das copas das árvores. Os animais assustados diante da terrível ameaça de morrerem queimados, fugiam o mais rápido que podiam, exceto um pequeno beija-flor. Este passava zunindo como uma flecha indo veloz em direção ao foco do incêndio e dava um vôo quase rasante por uma das labaredas, em seguida voltava ligeiro em direção a um pequeno lago que ficava no centro da floresta. Incansável em sua tarefa e bastante ligeiro, ele chamou a atenção de um elefante, que com suas orelhas imensas ouviu suas idas e vindas pelo caminho, e curioso para saber porquê o pequenino não procurava também afastar-se do perigo como todos os outros animais, pediu-lhe gentilmente que o escutasse, ao que ele prontamente atendeu, pairando no ar a pequena distância do gigantesco curioso. 
– Meu amiguinho, notei que tem voado várias vezes ao local do incêndio, não percebe o perigo que está correndo? Se retardar a sua fuga talvez não haja mais tempo de salvar a si próprio! O que você está fazendo de tão importante?  
– Tem razão senhor elefante, há mesmo um grande perigo em meio aquelas chamas, mas acredito que se eu conseguir levar um pouco de água em cada vôo que fizer do lago até lá, estarei fazendo a minha parte para evitar que nossa mãe floresta seja destruída.
Em menos de um segundo o enorme animal marchou rapidamente atrás do beija-flor e, com sua vigorosa capacidade, acrescentou centenas de litros d’água às pequenas gotinhas que ele lançava sobre as chamas.
Notando o esforço dos dois, em meio ao vapor que subia vitorioso dentre alguns troncos carbonizados, outros animais lançaram-se ao lago formando um imenso exército de combate ao fogo.
Quando a noite chegou, os animais da floresta exaustos pela dura batalha e um pouco chamuscados pelas brasas e chamas que lhes fustigaram, sentaram-se sobre a relva que duramente protegeram e contemplaram um luar como nunca antes haviam notado.

Adaptação feita por Betinho, extraído do link http://www.truco.com.br/beijaflor/betinho.html